A polícia militar de Alta Floresta tem estado atenta ao
aumento no número de casos de violência doméstica, em especial contra mulheres,
que resultam em mais pedidos por medidas protetivas.
A Sargento PM Cleia, que está à frente do núcleo de
atendimento à mulher da polícia militar, pelo 9º Comando Regional da PM, falou
um pouco sobre a percepção da instituição e também alguns números que apontam
pra a necessidade de intensificar ações e projetos como o da Patrulha Maria da
Penha
Ela disso que é possível perceber uma maior busca das mulheres
pelos seus direitos. Ainda assim, existem desafios no enfrentamento à violência
contra a mulher. Um deles, é o descumprimento das próprias mulheres, muitas
vezes, o que segundo a sargento Cleia “advém da falta de conhecimento dessas
mulheres, porque os agressores ameaçam, prometem que vão mudar e que vão
retornar aos lares pessoas diferentes, e por desconhecerem, muitas vezes, o que
demandam a lei, o que elas têm por direito, elas pedem a revogação, ou aceitam
as chantagens e ameaças dos agressores.
A policial militar ressaltou ainda que “esse descumprimento
é extremamente perigoso para as vítimas” disse. “Nós entendemos que em muitos
momentos as vítimas entendem que é o melhor pra elas”.
Ela disso também que “a polícia militar tem trabalhado nesse
sentido de conscientizar e trazer esse conhecimento do direito que a mulher
tem, nas garantias que a lei traz, e o que realmente é a medida protetiva para
essas mulheres, para que aí sim, nós tenhamos uma redução desses índices e uma
qualidade de vida para essas mulheres” explicou a sargento.
Ela ainda anunciou que “neste mês e, durante todo o ano, a
polícia militar vem buscando levar esse conhecimento maio, mas neste mês em
específico, nós vamos intensificar essas informações, levar essas informações à
essas mulheres”. Finalizou.