Secretário de Saúde de MT joga a culpa no povo

A crise exige medidas urgentes para evitar que mais vidas sejam perdidas.

Alisson Gonçalves/JB News

Angelina Miquelleto | Secom-MT

Mato Grosso vive uma crise alarmante com o avanço da chikungunya, e o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, não poupou palavras ao cobrar mais comprometimento da população no combate ao mosquito transmissor da doença.

“Não adianta a população ficar reclamando porque pegou chikungunya e está com dores e o quintal estar um chiqueiro. É importante entender que o combate ao mosquito é o melhor remédio para isso, para não remediar depois”, afirmou o gestor.

O estado já contabiliza 32 mortes causadas pela doença, além de outras 13 que ainda estão sob investigação.

Com 19.831 casos confirmados, Mato Grosso lidera o ranking nacional da epidemia. A situação é considerada “muito grave” pelas autoridades de saúde.

As cidades mais impactadas são Cuiabá, onde foram registrados mais de 6 mil casos e 19 óbitos; Várzea Grande, com 5.420 infectados e quatro mortes; e Rondonópolis, que já soma 2.686 casos e uma vítima fatal confirmada.

Em resposta à crise sanitária, os três municípios decretaram situação de emergência.

Diante do cenário preocupante, o Ministério da Saúde enviou 17 profissionais para Mato Grosso a fim de estudar medidas emergenciais e auxiliar as prefeituras na contenção do avanço da chikungunya.

A principal recomendação continua sendo a eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença.

Com o aumento expressivo dos casos e as declarações do secretário de Saúde, fica evidente a necessidade de uma ação coletiva, unindo esforços entre poder público e sociedade.

A crise exige medidas urgentes para evitar que mais vidas sejam perdidas.

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