Acusado de matar adolescente, de 13 anos, é absolvido por júri popular em Matupá

O Corpo de Jurados não reconheceu a autoria dos crimes

JK Notícias

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Marcelo Costa dos Santos Anjos, acusado de envolvimento na morte do adolescente Henrique Rodrigues Lima, de 13 anos, foi absolvido durante julgamento realizado nesta sexta-feira (16.05), no Tribunal do Júri da Comarca de Matupá (MT). O Conselho de Sentença, formado por sete mulheres, não reconheceu a autoria dos crimes atribuídos ao réu.

Marcelo respondia pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menor, conforme denúncia oferecida pelo Ministério Público. Ele foi defendido pelos advogados de Sorriso, William dos Santos Puhl, Elaine de Lara Woitoviz e Efraim Cleverson Dorneles Santiago.

De acordo com a decisão dos jurados:

Foi reconhecida a materialidade do crime de homicídio qualificado, mas não a autoria por parte de Marcelo;

No tocante à ocultação de cadáver, a materialidade também foi confirmada, mas, novamente, a autoria não foi atribuída ao acusado;

Em relação à corrupção de menor, o júri não reconheceu nem mesmo a materialidade.

Diante da decisão, o juiz Marcelo Ferreira Botelho julgou improcedente o pedido do Ministério Público e absolveu Marcelo Costa dos Santos Anjos de todas as acusações. Com a absolvição, foi determinada a revogação da prisão preventiva e a expedição de alvará de soltura, colocando-o em liberdade.

Relembre o caso

Henrique Rodrigues Lima, de apenas 13 anos, desapareceu no dia 28 de abril de 2023. Três dias depois, em 1º de maio, o corpo do adolescente foi encontrado em avançado estado de decomposição nas dependências da antiga escola Xané, localizada às margens da rodovia MT-322, no município de Matupá.

De acordo com o boletim de ocorrência, familiares procuravam o menor desde seu desaparecimento, e o corpo foi identificado pelos próprios parentes, que reconheceram as roupas e chinelos usados pela vítima. No local, a perícia encontrou uma cápsula de munição deflagrada e sinais de sangramento na região da cabeça do adolescente.

Devido ao estado de decomposição, a causa da morte não pôde ser confirmada de imediato. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) realizou os procedimentos no local, e o corpo foi encaminhado para a funerária.

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