“Ela deu dois tapas na minha cara” diz assassino da Praça Cívica

A mulher que seria o alvo principal sobreviveu

Clique Notícias com Arão Leite/TV Nativa

Eder concedeu entrevista ao repórter Arão Leite, da TV Nativa (Kaiky Balack/TV Nativa)

A polícia identificou como Vanderson Munduruku dos Santos, 35 anos, conhecido como índio, a vítima de um homicídio, ocorrido na Praça Cívica, centro de Alta Floresta. Há pouco mais de uma semana, ele já havia se envolvido em outra confusão, que também envolveu a mesma mulher, citada na ocorrência da última sexta feira, à noite.

Identificada pelo apelido de Bibi, a mulher que foi o pivô da discussão tomou uma facada no braço, que atingiu uma artéria da mesma. Ela foi encaminhada ao Pronto Socorro e precisou passar por uma cirurgia.

“Ela teria dado um tapa no rosto do suspeito. O suspeito foi até o Kinfuku (supermercado), comprou uma faca e foi ao local para matar a Bibi e lá, a vítima que faleceu, tentou protege-la, levou um golpe na região da nuca, ali mesmo já perdeu a consciência, foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e, infelizmente, veio á óbito durante o atendimento” falou Major Cunha, Comandante do 8º Batalhão da PM, em Alta Floresta, durante uma entrevista ao repórter Arão Leite da TV Nativa.

Eder Henrique Pereira, 37 anos, já responde por pelo menos dois homicídios e possui inúmeras passagens pela polícia por crimes como roubo, receptação e tráfico de drogas. “Dois dias antes ela deu dois tapas na minha cara e eu peguei e saí fora porque eu não vou bater em mulher” contou Polaquinho, como é conhecido.

O suspeito ainda apontou a participação de pelo menos um dos dois suspeitos presos pela polícia, na mesma noite do crime, quem ele identificou como Cabeça, também responsável por alguns golpes de faca desferidas contra a vítima. Eder Henrique tentou justificar o ataque. “O marido dela partiu pra cima com a faca na mão” afirmou.


“É uma situação bastante complexa, que envolve situação de vulnerabilidade social, consumo de álcool e consumo de drogas” declarou o Comandante do 8º Batalhão da PM, em Alta Floresta Major Cunha, impressionado com a ficha corrida do suspeito principal e sua vida pregressa.

“Chama a atenção o indivíduo usando tornozeleira, responde por homicídio, dando trabalho na rua. Tornozeleira desligada. Não consta mandado de prisão contra ele, por quebra de medidas cautelares. Mais uma vida foi ceifada e agora ele vai responder novamente” disse o oficial.

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