Elisa Gomes: “Agenda 2030” não passa sem aprovação da Câmara

Vereadora se mostrou surpresa com reunião dentro da prefeitura

Clique Notícias

Foto: Assessoria

A vereadora Elisa Gomes (UB) reagiu aos rumores de que há uma tentativa da prefeitura municipal de Alta Floresta de emplacar a Agenda 2030, cartilha global de pautas ideológicas discutida e implementada por países que integram a Organização das Nações Unidas, a ONU. O tema segue causando polêmica em Alta Floresta e muita apreensão com denúncias de falta de transparência do Governo Chico Gamba.

 

O desconforto

A parlamentar demonstrou desconforto diante da notícia de que algo de tamanha relevância esteja sendo implementada sem a participação da Câmara Municipal. “Nada será efetivado se não passar por essa casa para que nós votemos e eu tenho certeza que nós não votaremos aquilo que não vai de encontro ao que nós pensamos e que é melhor para nossa população” ressaltou a vereadora.

 

Prefeito nega tudo

O prefeito negou publicamente, durante a última campanha eleitoral, a existência de qualquer tentativa de implantação da pauta em sua administração. “Não sei dessa Agenda 2030. Isso nunca aconteceu e não existe isso” garantiu o prefeito, em um debate transmitido ao vivo pela Rádio Rota FM, quando indagado pelo então candidato Oliveira Dias (PL).

 

A denúncia

A revelação de que houve nova tentativa de emplacar o tema, numa obscura reunião dentro da prefeitura, foi feita pelo vereador Luciano Silva (PL), que denunciou o fato na tribuna da Câmara, conforme reportagem já publicada pelo Clique Notícias em “Reunião tratou da Agenda 2030 dentro da prefeitura”.

A reportagem do Clique Notícias O Secretário e o "escândalo" AGENDA 2030 revelou que a reunião foi comandada pelo secretário de inovação e desenvolvimento, Emanoel da Bídio.

 

Não vai passar

A vereadora Elisa Gomes, que é correligionária do prefeito, classificou a situação como preocupante. “Eu fiquei preocupada quando o vereador Luciano disse que foi convocado para uma reunião que tratou da Agenda 2030” falou a vereadora.

Apesar de compor a base do prefeito no legislativo municipal, ela foi taxativa. “Nada passará por essa casa para ser votado, se não for para o bem da população de Alta Floresta” garantiu a Elisa. 

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