Ao contrário do que muitos podem imaginar, Alta Floresta não tem Guarda Municipal. A situação confunde a cabeça de alguns altaflorestenses em razão da existência da Guarda de Trânsito que não é a mesma coisa. Os Agentes de Trânsito não possuem legalidade para atuar fora da circunscrição trânsito. Ou seja, sua atuação é limitada à questões relacionadas ao Código de Trânsito Brasileiro somente.

O vereador Luciano Silva (PL) fez questão de enfatizar isso, ao fazer uma observação sobre a fala do colega vereador Chicão do Motocross (Republicanos), que citou supostas vantagens em caso de utilização de motos por agentes de trânsito para rondas ostensivas, o que foi corrigido por Luciano, que além de vereador, é policial civil.

“Quando as pessoas pensam segurança pública, em primeiro ponto, elas pensam em policiamento. A gente sabe que tem um policiamento ostensivo por parte da Polícia Militar, a gente tem um policiamento investigativo por parte da Polícia Civil, mas também têm as ações que são praticadas pelo Poder Público, que são ações preventivas, com relação a segurança pública” pontuou o vereador, em entrevista ao Clique Notícias.

Ele disse ainda à reportagem do CN, que entre essas ações estão a iluminação e a assistência social. “Como é o caso do policiamento administrativo feito pelas Guardas Municipais” ponderou o parlamentar, observando que, ao seu entender, o município tem deixado a desejar.

“A gente percebe o crescimento de Alta Floresta, mas infelizmente o Poder Público não consegue acompanhar. O que a gente cobra nesse momento, é que pelo menos nessa área da segurança pública, o município comece a atuar com mais eficiência” criticou.

O vereador reforça ser indispensável a implantação da Guarda Municipal, com poder de polícia, sob jurisdição do município. “Faça essa criação da Guarda Municipal. Atue com mais eficiência com relação aos moradores de rua e ilumine a cidade. São os pontos principais hoje que nós cobramos, enquanto vereador, o Executivo Municipal, para que reduza a criminalidade no nosso município” cobrou Luciano.