Cães farejadores e drone com sensor serão empregados nas buscas

Veleci Fernandes, 74 anos, segue desaparecido. Já são quatro dias de buscas.

Clique Notícias com Maicon Prado

Kaiky Balack/TV Nativa

O Corpo de Bombeiros de Alta Floresta afirmou em coletiva à imprensa, nesta segunda feira, 01, que desde a data do desaparecimento de Vileci Fernandes, 74 anos, são empenhadas equipes militares e até brigadistas que atuam junto a 7ª Companhia Independente de Bombeiros Militar.

As buscas prosseguem e, conforme já noticiado pelo CN, acontecem na região da Vicinal Primeira Norte, próximo ao Aterro Seco do município.

O Tenente Lucion, designado para falar com a Imprensa, revelou que a Companhia pretende intensificar os trabalhos, inclusive com o auxílio de cães farejadores que podem vir das unidades de Sinop ou Sorriso. Apesar desta confirmação, ele pontuou que outra operação em Primavera do Leste mobiliza a estrutura do canil do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso nesse momento.

“Estamos verificando nosso drone da companhia para estar apoiando nas buscas, inclusive um drone que tem a câmera termal, que pode ser utilizada à noite” adiantou o oficial. Lucion confirmou que a operação se baseia nas imagens de câmeras de segurança, levantadas na região, que indicam a presença do idoso nas proximidades de loteamento de chácaras Santa Rosa.

O Tenente também não escondeu as dificuldades. “É uma ocorrência bastante complexa, tendo em vista a área que esse senhor veio a desaparecer”, falou. O oficial não descarta nenhuma hipótese no momento, citando inclusive a possibilidade do idoso ter conseguido carona, o que justificaria ele não ter mais sido registrado por outras câmeras de segurança na localidade.

“A gente obtém informações de terceiros. A equipe se desloca até o local e faz uma varredura” salientou o oficial apontando também informações desencontradas e seus prejuízos para a operação. “Por vezes podem surgir informações que não são fidedignas, não são corretas. Porém a gente está sempre embasado aí nas informações dos familiares” disse.

Ele destaca a importância da corrida contra o relógio nessa fase da operação. “Quanto maior o tempo de demora em encontrar essa vítima, pode ocorrer uma infelicidade devido a questão do clima. Está bastante quente e seco. Na questão da hidratação da vítima, alimentação, enfim, tem toda uma preocupação de estar realizando a busca da forma mais rápida possível” ressaltou.

Por isso, o oficial lembra que a principal arma nessa batalha continua sendo a repercussão para aumentar as chances por informações. “Quanto mais pessoas auxiliando as equipes de buscas, divulgando informações pelas redes sociais, grupos de whats app, enfim, toda ajuda é sempre bem vinda” finalizou. 

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