No epicentro da polêmica, após descobrir uma tarefa no caderno da filha, de 10 anos, que trazia no enunciado de uma questão, cunho sexual, Rodolfo Pedon, o pai da aluna, que à época denunciou o fato, recebeu com indignação o parecer técnico do Conselho Municipal de Educação, conforme o Clique Notícias já informou em Conselho emite parecer e detona secretária e prefeito de Alta Floresta
Apesar de concordar que os professores não agiram sozinhos e
não poderiam ser os únicos a responder, necessitando que a gestão fosse
responsabilizada, ele apontou excesso de defesa aos interesses dos professores
envolvidos por parte do Conselho.
“Parece mais um sindicato enviesado do que um conselho
municipal. São vinte e três páginas, das quais, nenhuma é dedicada a defender
as crianças. Apenas as vinte e três páginas dedicadas a defender os
profissionais envolvidos nessa situação. Fica aqui meu total repúdio!” declarou
Pedon.
Rodolfo Pedon disse que não aceita o retorno dos profissionais
à escola onde a filha estuda e se isso ocorrer, transfere a filha imediatamente
para outra unidade, além de ir às últimas consequências em defesa não só de sua
filha, como de todas as crianças.
“No momento em que a gente vive aí a sexualização infantil
na internet, inclusive agora com leis, e eu espero que seja votado e aprovado,
diga-se de passagem, a gente vê um Conselho Municipal de Educação tratando com
extrema naturalidade a sexualização de crianças no ambiente escolar, aqui em
Alta Floresta” criticou o pai.
“Não tem como pensar diferente. Fica aqui meu total repúdio
à esse tipo de pensamento doentio” pontuou dizendo que não considera natural e
que as sequelas ficam. “São apenas crianças e eu gostaria muito que eles
deixassem elas em paz”, concluiu.