"Destruíram minha imagem" diz professor após parecer do Conselho de Educação

Celso está feliz, mas diz que mal entendido ainda não foi resolvido.

Clique Notícias/Da Redação

Foto: Reprodução

O professor Celso da Silva de Queiroz, afastado após o polêmico episódio ocorrido na sala do 5º ano da Escola Municipal Jardim das Flores, onde foi aplicado aos alunos uma tarefa com uma questão de cunho sexual, recebeu com alegria a notícia do parecer técnico emitido pelo Conselho Municipal de Educação, conforme noticiado pelo Clique Notícias em Conselho emite parecer e detona secretária e prefeito de Alta Floresta, mas observou que o mal entendido ainda não está resolvido.

“Eu recebi com muita alegria e felicidade, porque no parecer, o Conselho Municipal mostra que eu não fiz nada na loucura. Nada fora de contexto, como a secretária de educação diz nas entrevistas dela. Eu trabalhei baseado na DCM (Diretriz Curricular Municipal)” declarou o professor.

Celso Queiroz também não escondeu o descontentamento com o posicionamento da gestora da pasta educacional, a secretária Lucineia Mazzoni. “O conselho destaca que a secretária se equivoca em algumas falas dela e que ela poderia ter agido de outra forma” falou.

O professor também criticou o que considerou precipitação de outros representantes políticos que comentaram o assunto Mato Grosso à fora, como o senador Welington Fagundes e a Deputada Estadual Janaína Riva. “Ajudaram a me massacrar. Eles poderiam ter analisado direito e terem agido de uma forma diferente” disse o professor, ainda afastado. “Eu fiquei como criminoso e eu não sou esse tipo de pessoa” ressaltou, alegado não estar sendo devidamente informado sobre o processo.

Celso, que não está na cidade, alegando insegurança e necessidade de terapia para atender necessidades emocionais, apontou desafios para um retorno às atividades. “Será que eu vou deixar um aluno relar em mim. Porque os alunos vêm e me abraçam, nos corredores. Será que eu vou conseguir ainda ser assim, deixar eles me abraçarem? Como vai estar minha cabeça ao entrar na escola?” pontuou dizendo que serviu de lição para ele tudo o que aconteceu para que se cercar de ainda mais cuidados.

“Se eu não tivesse feito eu era penalizado porque eu não fiz. Eu fiz, estou sendo penalizado” falou ressaltando que deixar de cumprir o que está disposto na DCM é passivo de advertência e outras penalidades.

Questionado se pretende uma ação de reparação, o professor é enfático. “Eu acredito que isso cabe sim. Porque eu me senti muito mal. Eu fui exposto de uma forma errônea. Destruíram a minha imagem pessoal e profissional. Acabaram comigo. É como se tivesse matado à mim, sem terem me matado” respondeu.

“Se eu voltar para a sala de aula eu vou continuar fazendo um bom trabalho” garante o professor. 

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