Morto e jogado no poço
“Isso pra mim não é amigo” diz irmão de homem assassinado
O irmão de Valmir foi morto e jogado dentro de um poço, em Alta Floresta.
“Trabalhador, alegre, amigo de todo mundo”, descreve Valmir Soares Ferreira, irmão da vítima do homicídio, registrado pela polícia na noite desta quarta feira, 09, no bairro São José Operário. Edvaldo Ferreira tinha 52 anos e foi morto à facadas dentro de uma casa, situada aos fundos de um lote, na Avenida Ayrton Senna.
Valmir diz, em entrevista à Imprensa, que notou a falta do
irmão ao amanhecer, quando percebeu que ele não havia dormido em casa. Outro irmão
teria ido até o local do crime, onde Edvaldo costumava frequentar para beber
com “amigos”.
“Meu irmão veio aqui e falou para mim, é Valmir, acho que mataram
o Edvaldo. É meio esquisito. Aí eu vim aqui pra ver” descreve o irmão. Sobre o
temperamento de Edvaldo, o irmão diz que a vítima era uma pessoa tranquila e o descreve
como uma pessoa tranquila e brincalhona.
“Não tinha inimizade com ninguém. Era trabalhador! Trabalhava
em firma, de carteira assinada. Ele estava no INSS” contou Valmir.
“Eu quero que esses caras paguem” desabafa o irmão, ainda
sem acreditar na notícia. Valmir admite também consumir bebida alcoólica, mas
que tem outras preferências na hora de consumir. “Eu não fico no meio desse
pessoal de jeito nenhum. Eu tomo cachaça, mas eu vou no boteco, pego minha
pinga e vu lá pro meu quarto. E é a coisa melhor que eu faço, porque aí ninguém
vai querer me matar lá dentro” pontua ele.
Ao confirmar que a ida à casa dos dois venezuelanos, agora foragidos e procurados pela polícia, Valmir não poupa os suspeitos. “Diz que é amigo. Não é amigo. Isso pra mim não é amigo. Aí ele vinha aqui e aconteceu o que aconteceu” diz o irmão da vítima.


