Injustiça!

Após 2 meses preso injustamente, homem ganha liberdade em Sinop

Justiça concede liberdade provisória após reconhecimento de erro na identificação que levou à prisão injusta.

Após 2 meses preso injustamente, homem ganha liberdade em Sinop

A Justiça acolheu nesta quinta-feira (9) um pedido da Defensoria Pública e concedeu liberdade provisória a um homem de 33 anos que estava detido há dois meses em Sinop por engano. Ele havia sido preso preventivamente como suspeito de um roubo ocorrido em 2017, em Carlinda, mas não era o verdadeiro acusado.

Ele estava encarcerado desde o dia 4 de agosto na Penitenciária Osvaldo Florentino Leite (Ferrugem). Na petição, sua defesa argumentou que ele jamais esteve em Carlinda e que mora em Sinop desde 2013. Ao prestar depoimento remoto, o homem afirmou que nunca deixou a cidade e não reconhecia o local do crime.

O defensor público Vinícius Ferrarin Hernandez anexou fotos comparativas mostrando que o homem preso e o suspeito original têm fisionomias diferentes — um é branco e calvo; o outro era identificado como pessoa negra ou parda. A vítima também havia reconhecido o acusado por foto em preto e branco, o que gerou questionamentos sobre o método de identificação.

O caso tramita na 4ª Vara de Alta Floresta, já que o crime ocorreu em Carlinda, que pertence àquela comarca. A regressão da prisão ocorreu mediante entendimento de que havia fortes indícios de erro de identificação. Durante decisão, o juiz revogou a prisão preventiva e determinou a realização de exame datiloscópico (coleta de impressões digitais) e emissão de laudos para apurar divergências entre os dois indivíduos. Também foi requisitado levantamento sobre possíveis registros semelhantes ou duplicidade de cadastros nos sistemas de identificação.

A soltura foi determinada ainda com aplicação de medidas cautelares: o homem deve manter endereço atualizado e comparecer a todos os atos processuais quando intimado.

O crime que motivou a prisão foi um roubo ocorrido em janeiro de 2017 em um sítio na zona rural de Carlinda. Na ocasião, foram levados celulares, perfumes e joias. Após a prisão equivocada, o homem foi confundido com foragido e detido em seu local de trabalho em Sinop. Até então, ele não havia sido ouvido nem citado no inquérito original.

Agora, com a soltura, a defesa busca restaurar sua integridade e retomar sua vida, enquanto as autoridades investigam como ocorreu o falha que resultou em sua detenção injusta.

Redação/Wendy Oliveira
09 de outubro de 2025
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