Polícia
Ranalli apresenta moção e diz apoiar quem “manda bandido pra vala”
Moção reconhece ação policial e lamenta mortes de agentes no RJ
O vereador Rafael Ranalli (PL) apresentou uma Moção de Apoio ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e às forças de segurança do estado, em reconhecimento às ações de combate ao crime organizado. A proposta será votada pela Câmara Municipal de Cuiabá nesta quinta-feira (29).
Durante a justificativa, Ranalli
destacou o desempenho das forças policiais fluminenses e reforçou seu
posicionamento em defesa das corporações de segurança.
“Aqui em Cuiabá a gente já
homenageia a polícia que manda vagabundo para a vala. Então, todo o meu apoio é
irrestrito ao governador, ao secretário e a todas as forças policiais do Estado
do Rio de Janeiro que, numa operação brilhante, mandaram para a vala mais de
115 bandidos”, declarou o vereador.
O parlamentar também criticou
a ausência de apoio do Governo Federal nas ações de enfrentamento ao
tráfico de drogas no estado.
“A gente se deparou com falas do
governador do Estado do Rio de Janeiro, que demonstrou, por meio de ofícios,
ter pedido ajuda ao governo federal, mas teve o auxílio negado nas operações de
combate ao tráfico no Rio de Janeiro”, afirmou Ranalli.
A moção apresentada por Ranalli
ressalta o “compromisso inabalável” do governador Cláudio Castro com a segurança
pública e o fortalecimento das polícias Militar e Civil. O documento
cita a megaoperação conjunta realizada no dia 28 nos complexos do
Alemão e da Penha, na zona norte do Rio, que mobilizou cerca de 2.500
agentes e resultou na morte de 121 pessoas, entre elas quatro
policiais.
O vereador lamentou as perdas
registradas durante o confronto e destacou a bravura dos agentes que
participaram da ação.
Ranalli classificou a operação
como um exemplo de “sacrifício em prol da paz social”, e reiterou o
reconhecimento à liderança do governador e das forças policiais na manutenção
da ordem e da autoridade do Estado em áreas dominadas por facções
criminosas.
A moção também enfatiza que o
governo do Rio de Janeiro tem atuado para garantir a efetividade da lei “mesmo
diante da ausência de suporte federal”.


